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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

FECHANDO O CERCO: Família Bolsonaro Contratou Agência Para Criar Grupos No Whatsapp, Diz Revista

Jornal GGN – 

A revista Época publicou uma entrevista nesta quarta (24) que revela que a família Bolsonaro criou artificialmente inúmeros grupos no WhatsApp, há mais de 2 anos, para disparar em massa mensagens“politicamente incorretas”,

 trabalhar o repúdio da população à corrupção e aos projetos do PT, e influenciar o eleitorado a compactuar com as ideias de Jair Bolsonaro.

A reportagem conversou com um funcionário da agência que começou produzindo imagens para serem utilizadas na redes sociais. 

Depois, passou a receber pedidos para criar, dividir em nichos e administrar grupos de WhatsApp.

Quando a célula, com mais de 100 pessoas, estava consolidada, a administração era transferida para algum voluntário pró-bolsonaro mais ativo. 

Ou seja: a estrutura montada profissionalmente era fundida com a militância orgânica, graças aos novos apoiadores de Bolsonaro, caracterizando o que especialistas têm chamado de guerra híbrida.

Na semana passada, a Folha de S. Paulo revelou que empresas anti-PT estão comprando pacotes de disparos em massa no WhatsApp às véspera do segundo turno. 

Bolsonaro afirmou que não controla seus “apoiadores voluntários.”

SOLIDARIEDADE AOS ELEITORES DE BOLSONARO - Por Hermes C. Fernandes


SOLIDARIEDADE AOS ELEITORES DE BOLSONARO - Por Hermes C. Fernandes
Quero me solidarizar com os eleitores de Bolsonaro. Refiro-me exclusivamente aos que professam sua fé em Jesus Cristo. Deve ser duro e constrangedor para vocês ter que defender um candidato que diz tantas coisas contrárias ao espírito do evangelho. Imagino a crise de consciência que muitos de vocês enfrentam. Eu digo “muitos” em vez de “todos”, porque sei que nem todos se alinham de fato aos ensinos de Cristo. Alguns se sentem absurdamente à vontade, não apenas para confiar-lhe o voto, mas também para defendê-lo em redes sociais. Alguns se dispõem até a perder amigos e familiares por amor a Bolsonaro. Isso mesmo. Talvez jamais tenham feito isso por amor a Jesus. Mas por alguma razão, Bolsonaro parece reunir todas as qualidades que o fazem merecer sua irrestrita lealdade.
Não se sintam constrangidos. Vocês não estão sós. Ao longo da história, muitos cristãos adotaram postura semelhante, protagonizando ou apoiando discursos e atitudes antagônicas à fé que diziam professar. Vejam, por exemplo, as cruzadas, quando o mundo cristão se levantou contra o mundo muçulmano para retomar o controle de Jerusalém. À época, o Papa conseguiu convencer bons cristãos de que aquilo era o justo a se fazer, mesmo que muito sangue fosse derramado. Muitos pais liberaram seus filhos para lutarem ao lado dos Cruzados. Mais tarde veio a Santa Inquisição que mandou milhares de “hereges” e supostas “bruxas” para a fogueira. Até um reformador protestante aderiu ao espírito da época. Calma. Não precisa soar frio ainda. Como você mesmo pode ver, nosso telhado é de vidro.
Talvez o capítulo mais triste de todos tenha sido o do NAZISMO. Caso não
saiba, foi a igreja evangélica alemã que elegeu Hitler. Ele prometia varrer a corrupção daquele país e combater o comunismo, zelando pelos valores cristãos da família tradicional. Sabe qual era o slogan de sua campanha? Adivinha! “Deutschland über alles”, que é traduzido em português como “Alemanha acima de tudo”. Isso te faz lembrar algo? Resultado: seis milhões de judeus, negros, homossexuais, ciganos e cristãos insurgentes mortos nos campos de concentração ou fuzilados no paredão.
Você não está sozinho. Você apenas engrossa a voz da maioria. A onda “Bolsonaro” te pegou. Logo, se um dia isso lhe for cobrado em juízo, você poderá alegar não ter culpa alguma. Só tem um pequeno probleminha: ao ler este texto, você deixou de ser inocente. Antes não houvesse lido, não é mesmo? Recomendo até que pare por aqui, se não a coisa vai complicar para você.
O mandamento diz: "Não acompanhe a maioria para fazer o mal” (Êxodo 23:2). Portanto, sinto muito em lhe informar, mas esta desculpa não cola mais. O apóstolo Paulo é claro ao nos advertir a não sermos cúmplices das obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11).
Ao votar em um candidato que se opõe às minorias, aos direitos trabalhistas, aos direitos humanos, e ainda faz apologia à tortura e a ditadura, você está se juntando às hordas de cristãos professos que negaram a eficácia do evangelho. Assim como hoje julgamos as gerações de cristãos que apoiaram massacres, perseguições, cruzadas e inquisições, gerações futuras nos julgarão acerca do posicionamento que adotarmos agora. Não está em jogo apenas o resultado de uma eleição, nem os Fake News que têm sido espalhados por lideranças cristãs que só querem estar próximas do poder. O que está em jogo é o futuro do país. Depois não digam que não foram avisados.
#HADDADPRESIDENTE🇧🇷
POR UN PAÍS ARMADO DE LIVROS E CONHECIMENTO

Haddad reúne multidão em São Paulo e projeta virada histórica no domingo

Candidato petista demonstrou otimismo ao conversar com eleitores nesta quarta-feira (24) no Largo da Batata



Brasil de Fato | São Paulo

Cerca de 20 mil pessoas participaram de ato em defesa da democracia / José Eduardo Bernardes
  

  
"A eleição do Bolsonaro que estava 'decidida', hoje é apenas 'provável', amanhã vai ser 'possível', e no domingo ele vai descobrir que perdeu", disse o candidato Fernando Haddad (PT) a cerca de 20 mil apoiadores em ato n
a capital paulista na noite desta quarta-feira (24).
A mobilização aconteceu no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, e contou com a presença de artistas, intelectuais e militantes de movimentos populares. A multidão foi contagiada pela atmosfera de otimismo e reagiu com aplausos a cada discurso em defesa da democracia.
Haddad comentou a entrevista recente em que Bolsonaro afirma que mulheres, negros, gays e nordestinos são "coitados". "Quero dizer que o
'coitado' é ele. E, pelas minhas previsões, ele está a duas entrevistas da derrota. Fala, Bolsonaro, fala o que você pensa, e vai tomar uma surra do povo brasileiro no domingo", previu.
O candidato do PT também minimizou a reação do mercado financeiro às últimas pesquisas. "Toda vez que o candidato do Paulo Guedes cai, a bolsa cai junto. Porque, se eles ganharem, vão vender tudo. E eles sabem que, se nós vencermos, não vamos vender o pré-sal, não vamos vender a Amazônia, não vamos fazer guerra com nenhum país vizinho. Nós somos os promotores da paz e da democracia no continente", afirmou o petista.
Movimentos Populares 
Gilmar Mauro, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), disse que "é hora de ir para a rua e de se vestir de vermelho e de verde e amarelo, para convencer no debate político e virar essa eleição".
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos afirmou ser um momento decisivo para o país e lembrou de pessoas assassinadas pela ditadura militar, como Vladimir Herzog, Carlos Marighella e Rubens Paiva. "Essa lição também nos dá inspiração e coragem de muita gente que lutou, que resistiu e que deu o melhor da sua vida. É o que nos inspira a estar aqui hoje, na luta democrática, e a não se intimidar diante das agressões de um fascistinha", completou.
Artistas 
"É muito importante todos nós estarmos juntos, olhando no olho, respeitando o desespero de irmãos e irmãs que, por vários motivos respeitáveis, estão acreditando em um projeto vazio, autoritário e truculento, que vai levar esse país ao abismo" disse o rapper Emicida.
O ator Ailton Graça ressaltou a necessidade de diálogo. "Tenho certeza que vai ser uma virada através do afeto e do amor. Cabe a cada um de nós continuar semeando amor e esperança no coração de quem está nutrindo ódio. Perguntar se as pessoas preferem que seus filhos tenham um livro ou uma pistola na mão", comparou.
Marias com Haddad 
Maria Conceição Guimarães é copeira e esteve no ato em apoio a Fernando Haddad na capital paulista. "Eu estou aqui porque ele é o único candidato que defende a população de baixa renda e as mulheres", disse.
A educadora Maria dos Anjos também esteve na mobilização e ressaltou as conquistas sociais durante os governo do PT, como programas para moradia e ampliação de vagas nas universidades. "Nós não precisamos de armas: precisamos de educação, de saúde e de moradia", defendeu.
A última pesquisa do Instituto Ibope, divulgada nesta terça-feira (23), mostra que a diferença entre Bolsonaro e Haddad caiu quatro pontos percentuais desde o dia 15 de outubro.
O ato na capital paulista aconteceu no dia seguinte à mobilização nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 70 mil pessoas.
Edição: Daniel Giovanaz

Bolsonaro pode provocar um conflito entre Brasil e Venezuela, diz Haddad


Segundo ele, um dos filhos de Bolsonaro teria dito em vídeo que uma das primeiras providências de um eventual governo do PSL seria derrubar Maduro
Por Maria Clara Pestre, da Reuters


Fernando Haddad: candidato do PT disse que o Brasil está fazendo de conta que não sabe quem é Bolsonaro (Dario Oliveira/Getty Images)

Rio de Janeiro – O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 23, acreditar que “possa ter algum fundamento” a possibilidade de um conflito armado entre Brasil e Venezuela, caso seu adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), seja eleito presidente no próximo domingo.

“Eu recebi um vídeo de um discurso, que precisa ser checado, mas supostamente do filho do Bolsonaro… dizendo que uma das primeiras providências seria derrubar o governo Maduro”, disse Haddad em entrevista coletiva no Rio de Janeiro ao ser questionado sobre a possibilidade de um conflito armado entre os dois países, sem especificar qual filho do presidenciável do PSL estaria no vídeo citado.

“Eu não sei se esse vídeo, ele teria sido em um discurso na avenida Paulista em que ele teria dito isso. Pela hostilidade que ele manifesta, com relação a esse vizinho em particular, quero crer que possa ter algum fundamento, lembrando que o Brasil está há 140 anos sem conflito com seus vizinhos”, acrescentou o petista. “Agora, a ideia também de colocar uma base militar americana no Brasil também é fonte de preocupação porque nós não temos essa tradição. O Bolsonaro, e isso eu ouvi, declarou que a Base de Alcântara seria cedida para os americanos. Então há preocupações, pode haver uma escalada armamentista na região.”

Bolsonaro tem repetido na campanha eleitoral que o Brasil pode se transformar em uma Venezuela – que vive uma grave crise político-econômica e humanitária – se o petista ganhar a eleição. Na entrevista, Haddad disse que o Brasil está fazendo de conta que não sabe quem é Bolsonaro, mas que todos sabem.

Carta de Lula sobre o segundo turno das eleições


24 de outubro de 2018
“Meus amigos e minhas amigas,
Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.
Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.
Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.
Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir.
Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobrás e no país teria sido inventada por nós.
Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.
Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo.
O que assistimos desde então foi escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?
Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?
Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias?
Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobrás numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás.
Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram.
Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão?
Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia.
Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público?
Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.
Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito.
Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história.
Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações”.
Luiz Inácio Lula da Silva


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

200 DIAS !!!!!!!


Capacho do imperialismo, Bolsonaro usa imagem de estudante morto em massacre da polícia nos EUA em 1970 e põe a culpa no PT

Capacho do imperialismo, Bolsonaro usa imagem de estudante morto em massacre da polícia nos EUA em 1970 e põe a culpa no PT


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Da redação – Jair Bolsonaro utilizou imagens de massacre em universidade americana para retratar violência no Brasil. Em campanha veiculada dia 21, propaganda do presidenciável na TV explorou imagens de massacre de pacifistas em universidade americana de Kent State, em 1970.
Com o pretexto de utilizar tal imagem para retratar situação brasileira em final da era petista, a propaganda de Bolsonaro é uma fraude completa.  Nesse conflito quatro universitários morreram no campus da Universidade Estadual de Kent, em Ohio, num conflito entre 300 policiais e 3.000 jovens com troca de tiros no interior da universidade. Outros 12 jovens ficaram gravemente feridos.
Se na campanha política temos uma fraude completa dessa natureza, o que esperar da futura presidência? Por isso devemos continuar denunciando todas as fraudes de campanha do extremista de direita que pleiteia o cargo de presidente.
Bolsonaro não passa de um vassalo das políticas imperialistas norte-americanas que passa a maior parte do programa perseguindo a esquerda sem fazer nenhuma proposta concreta de governo. Entre as arbitrariedades que o presidenciável fascista com seus correligionários fizeram foi censurar na justiça propaganda petista que simulava sessões de tortura feitas durante o período militar. E a mesma justiça até agora não fez nada em relação à propaganda enganosa do Partido Social Liberal.
Bolsonaro é um vassalo do imperialismo norte-americano e apoia justamente esse tipo de ação repressiva que o governo norte-americano executou contra a população. Para impedir que esse tipo de massacre do Estado contra o povo ocorra no Brasil governado por Bolsonaro, é preciso formar comitês de autodefesa para que as forças populares combatam a extrema-direita e levem adiante a luta das massas por um governo popular.

O coronel do Exército Carlos Alves, em vídeo, voltou a ameaçar o Supremo Tribunal Federal após os ministros da 2ª Turma pedirem investigação rigorosa contra o militar.

O coronel do Exército Carlos Alves, em vídeo, voltou a ameaçar o Supremo Tribunal Federal após os ministros da 2ª Turma pedirem investigação rigorosa contra o militar.
Em um primeiro vídeo, o coronel xingou a ministra Rosa Weber, presidente do TSE, devido à denúncia de caixa 2 na campanha de Jair Bolsonaro (PSL).
“Se aceitarem essa denúncia ridícula e derrubarem Bolsonaro por crime eleitoral, nós vamos aí derrubar vocês aí, sim”, ameaçou.
Agora, neste segundo vídeo, Alves mira o ministro Gilmar Mendes a quem chama de “criminoso” e o acusa de “cobrar propina” para conceder habeas corpus.
Confuso, o militar falou de um suposto atentado contra Manuela D’Ávila (PCdoB), vice de Fernando Haddad (PT), e contra Bolsonaro. Além disso, o coronel do Exército prometeu “combater” e “prender” Gilmar 
Mendes.

domingo, 21 de outubro de 2018

Em vídeo esquizofrênico BoZonaro ameaça: “Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos”


Em vídeo exibido a apoiadores em São Paulo, o presidenciável do PSL também criticou a mídia

Em vídeo exibido em um telão na Avenida Paulista durante ato a favor de sua candidatura, Jair Bolsonaro voltou a usar termos bélicos contra os opositores. O candidato do PSL prometeu “uma limpeza nunca vista na história desse País” e criticou a “imprensa vendida”. 

Citou em particular a Folha de S. Paulo, que trouxe à tona a denúncia de que empresários financiaram a disseminação de notícias falsas contra o petista Fernando Haddad. A prática guarda indícios de caixa 2, crime que poderia levar à impugnação da chapa do deputado.
“Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil”, afirmou. “Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia”. Em retribuição, seus apoiadores gritavam “Fora, PT”.https

Democracia Sim - Manifesto





Democracia Sim
- MANIFESTO -

Pela Democracia, pelo Brasil

Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.

Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.

Como todos os brasileiros e brasileiras sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.

Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.

Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas,

sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.

Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.

Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou

superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.

Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.

Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.

É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.

Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.

Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser.

Assinam este manifesto


O COMPROMISSO DO TSE CONTRA FAKE NEWS É A MAIOR FAKE NEWS DESSA ELEIÇÃO

“AS FAKE NEWS não vão navegar pela internet como antigamente se navegava pelos mares”, garantia, em junho, o ministro Luiz Fux, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em seu costumeiro tom pomposo.

Ele falava a jornalistas na saída de uma palestra que dera num congresso sobre Direito Eleitoral, em Curitiba. O encontro, que levou à cidade ministros de tribunais superiores e advogados que defendem candidatos, tinha as fake news como um de seus principais temas.

Fux foi enfático: “O TSE tem uma estratégia de combate às fake news”, prometeu. Fez piada quando questionado como ela iria funcionar. “Temos uma área de inteligência, e a maior estratégia da área de inteligência é não falar sobre a estratégia da área de inteligência.”

“Temos a imprensa do nosso lado, um comitê de imprensa comprometido em averiguar a veracidade das fake news. Os próprios partidos políticos assinaram tratado de não-proliferação de fake news. Todos assinaram”, ele anunciava. Na verdade, alguns se recusaram – entre os grandes, apenas o PT.

Não adiantou.

Bolsonaristas assinam acordo contra fake news. E desrespeitam

Não que tenha faltado boa vontade. Formou-se um conselho consultivo para discutir eleições e internet. Apresentaram-se mais de 20 projetos de lei. Um enorme acordo de cooperação teve assinatura de 28 partidos. Projetos e mais projetos de checagem de fatos se proliferaram na internet e na grande imprensa. Enquanto isso, os grupos de WhatsApp bombavam, com surrealismos como mamadeiras com bicos em formato de pênis ou crianças que terão o gênero definido pelo Estado.

Um estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, avaliou as notícias espalhadas durante a segunda quinzena de agosto no Twitter – “um ambiente extremamente partidarizado” – e concluiu que, “ao passo que os partidários de Bolsonaro foram responsáveis por compartilhar a variedade mais ampla de fontes de junk news, os partidários de Lula da Silva e Haddad foram responsáveis pelo maior volume de compartilhamento”.

Mas a realidade é ainda mais grave: os próprios candidatos e aliados próximos espalharam notícias falsas à vontade, violando o Código Eleitoral impunemente. Jair Bolsonaro, seus filhos, Eduardo e Carlos, e seus aliados políticos são notórios difusores desse tipo de conteúdo.

No mês passado, os dois postaram um print do grupo Mulheres Contra Bolsonaro que havia acabado de ser roubado. Na imagem, adulterada pelos criminosos que invadiram contas, o nome havia sido trocado para “Mulheres com Bolsonaro”, dando a entender que o grupo havia sido criado com o propósito original de apoiar o candidato do PSL. As postagens permanecem no ar.

Em outro post, Eduardo Bolsonaro postou uma notícia comprovadamente falsa sobre a urna eletrônica ter sido feita na Venezuela. A notícia, desmascarada até pela FatimaBot, uma robô que detecta automaticamente notícias falsas no Twitter, foi tratada como verdade – levando seus eleitores a acreditarem que o próprio processo eleitoral está viciado, como, aliás, sugerem vários de seus aliados e o próprio candidato à Presidência.



TSE Termo Compromisso Partidos Politicos Fake News11 pages


O PRTB, partido do vice de Bolsonaro, General Mourão, e de seu aliado Levy Fidélix, também não apenas compartilha mentiras – como, também, ajuda a financiá-las. Uma reportagem do Intercept de julho deste ano mostrou como o partido paga conhecidos propagadores de inverdades, como a Folha Política e outras grandes páginas do Facebook.

O PRTB, aliás, foi um dos poucos partidos que não assinou o Termo de Compromisso com o Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, para “manutenção de um ambiente eleitoral imune de disseminação de notícias falsas”. Segundo o acordo, os partidos políticos se comprometeriam a manter um ambiente de “rigidez informacional” e a “reprovar qualquer prática ou expediente referente à utilização de conteúdo falso”, colaborando contra a “disseminação de fake news”.

Já o PSL, partido dos candidatos da família Bolsonaro, foi um dos 28 signatários. Não fez diferença.
‘Ninguém controla o WhatsApp’

Bolsonaro se beneficia das notícias falsas e de recursos que as ajudam a proliferar, como um aplicativo que só noticia o que é aprovado pela candidatura e um robô de spam que faz posts automáticos em grupos no Facebook. Mas o problema é muito mais grave no WhatsApp, em que centenas de grupos favoráveis a Bolsonaro fizeram as fake news proliferarem como vírus de gripe em ônibus lotado.

Uma reportagem do El País relatou como foi passar alguns dias acompanhando apenas três desses grupos. “Em todos o discurso é o de que é preciso usar a plataforma, de uso massivo em todas as faixas de renda no país e de difícil monitoramento, para combater a “grande mídia tendenciosa” e ajudar na disseminação das mensagens”, relatou o site.

“Ninguém controla o WhatsApp”, resumiu Luiz Fernando Pereira, presidente do Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, que organizou o evento em que Luiz Fux garantiu que as fake news “não navegariam na internet”.

A rede social, imune a qualquer tipo de controle externo, não é um problema apenas eleitoral. Na Índia, conteúdo falso espalhado por ela resultou no linchamento até a morte de pelos menos 27 pessoas.
A ofensiva do TSE não durou nada

A cruzada antifake news do Tribunal Superior Eleitoral, liderada por Luiz Fux, realizou uma série de atividades tentando preparar o ambiente para o que viria a ser a eleição de 2018. Além do compromisso com os partidos, a Justiça Eleitoral fez um acordo com o Google e o Facebook, com a Associação Brasileira de Rádio e Televisão, montou um Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições, ouviu o FBI e cogitou até anular as eleições se constatasse que o processo eleitoral tivesse sido influenciado por notícias falsas. “As fake news poluem o ambiente democrático, com o candidato revelando sua ira contra o outro, em vez de suas próprias qualidades”, bradou o ministro em julho.

Mas o Conselho Consultivo teve poucas reuniões. Organizações da sociedade civil reclamam: havia apenas dois representantes do setor, e as atas dos encontros não eram divulgadas. Havia a promessa de o TSE fazer uma resolução contra fake news, o que nunca aconteceu.

Quando ameaçou anular as eleições em caso de proliferação de notícias mentirosas, na época de maior atividade da sua cruzada, Fux se baseou no Código Eleitoral, que diz que a votação pode ser anulada quando viciada de falsidade, fraude, coação, abuso de poder ou autoridade ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei.
Enquanto o jornalismo profissional é atacado, candidaturas se beneficiam politicamente da desinformação.

Em agosto, quando Fux deixou o cargo, comemorou “resultados palpáveis” de sua ofensiva contra a desinformação. “Hoje, estamos assistindo a um cenário em que as plataformas estão retirando conteúdo e se comprometendo com o combate às fake news”, declarou.

Na prática, o TSE atuou removendo notícias falsas em dois casos específicos: um relacionado a uma notícia sobre Marina Silva e, em outro, a Fernando Haddad. Esta última, no entanto, continua circulando mesmo vedada pelo Tribunal Superior.




É claro que as ações do TSE não são fake news. Elas foram realizadas e documentadas. Mas, como é comum no atual debate político – em que reportagens baseadas em documentos e testemunhas também são taxadas de “fake news” por quem não concorda com elas – tomamos a liberdade de, neste título, interpretar o termo como convinha.

Se a ofensiva do TSE pareceu não ter nenhum efeito na candidatura que mais se beneficia da desinformação, Fux foi decisivo em outro debate depois de deixar o cargo no tribunal – desta vez, relacionado a uma notícia real. O ministro foi o responsável por censurar a entrevista que o jornal Folha de S.Paulo faria com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele alegou que Lula contribuiria com a desinformação, no que chamou de “relativização excepcional do direito de imprensa”. A decisão foi contestada pelo ministro Ricardo Lewandowski, mantida por Fux e respaldada pelo presidente do STF, José Antonio Dias Toffoli.

Enquanto o jornalismo profissional é atacado, candidaturas se beneficiam politicamente da desinformação e as empresas de internet continuam lucrando com isso – por mais que invistam em iniciativas para mitigar o problema.

Na prática, estamos assistindo a uma eleição que provavelmente será decidida por eleitores informados (sic) por fake news. Com a anuência do TSE.

https://theintercept.com/2018/10/05/fake-news-tse/

CORREÇÃO: O nome do presidente do STF é José Antonio Dias Toffoli e não Ricardo Toffoli. A informação foi corrigida e o texto atualizado às 12h50 de 15 de outubro de 2018.

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