Seguidores (Clique em SEGUIR)

Translate

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Bolsonazista é ameaça para democracia do Brasil, diz imprensa estrangeira“Para um eleitorado raivoso, o ardente Bozo pode ser o candidato perfeito — um homem-granada com o pino removido, pronto para jogar no sistema político moribundo do Brasil.”

Bolsonaro é ameaça para democracia do Brasil, diz imprensa estrangeira

Nos EUA, Europa e América Latina, o candidato é associado aos adjetivos 'racista', 'misógino', 'homofóbico', 'pró-ditadura' e, sobretudo, 'antidemocrático'

Alvo de reportagens e artigos de opinião em jornais e revistas do mundo todo, o candidato do PSL para a Presidência da RepúblicaJair Bolsonaro, tem chamado a atenção não apenas por liderar as pesquisas eleitorais. Mas, sobretudo, pelo seu perfil e pela ameaça que representa, segundo todas as publicações, à democracia brasileira.
Referência para investidores no mundo inteiro, o britânico Financial Timespublicou nesta sexta-feira (5) o artigo “O ‘destino trágico’ do Brasil com a rebelião antidemocrática surgindo novamente”. O texto atribui à raiva a liderança do candidato do PSL nas pesquisas e lembra ter esse mesmo sentimento sido capturado pelos motoristas de caminhão na greve de maio passado.
“Se Bolsonaro, um apoiador da ditadura militar do Brasil e até recentemente um párea político, se comprovar um desastre como presidente, tanto melhor. O sistema político implodiria, e o Brasil poderia recomeçar de novo”, afirmou o correspondente do FT em São Paulo, Joe Leahy.
“Para um eleitorado raivoso, o ardente Bolsonaro pode ser o candidato perfeito — um homem-granada com o pino removido, pronto para jogar no sistema político moribundo do Brasil.”O jornal francês Libération, em seis páginas publicadas nesta quinta-feira (4), resumiu o candidato como “racista, homofóbico, misógino e pró-ditadura”. Suspirou em seguida: “E ele ainda seduziu o Brasil”.
 Bolsonaro na capa da revista The Economist
Bolsonaro na capa da revista The Economist (The Economist/Reprodução)


Ao descreverem candidatos e processos eleitorais, os meios estrangeiros tendem a sintetizar aos seus leitores os perfis dos concorrentes, as perspectivas e riscos para o país, as idiossincrasias locais de uma maneira que a imprensa nacional tende a fazer apenas em editorais e artigos de opinião.

O apanhado geral dos meios internacionais quase sempre trazem retratos diferenciados do que se passa no país, conforme suas linhas editoriais e especificidades. Desta vez, porém, publicações conservadoras e esquerdistas de vários cantos do mundo expressaram de forma contundente a surpresa e temor ao conhecerem os resultados das mais recentes pesquisas eleitorais no Brasil. A possibilidade de um candidato insensível aos princípios democráticos ser eleito presidente brasileiro as assustou.

A revista The Economist trouxe na capa da última edição seu rosto em amarelo, sob fundo verde, com a manchete: “A última ameaça da America Latina”. Na reportagem, o chama de “um populista de extrema direita” e adverte os brasileiros para o risco de, ao elegerem Bolsonaro, “correrem o risco de tornar tudo pior”
Boa parte das publicações traz, para elucidar o fenômeno eleitoral Bolsonaro a seus leitores, as frases mais radicais do candidato. O Libération mencionou a declaração dele no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 30 de julho, sobre a escravidão no Brasil. “O português nem pisava na África. Foram os próprios negros que entregaram os escravos”, dissera Bolsonaro.
New York Times, em artigo de Carol Pires, lembrou o voto do deputado federal em favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016. “Ele dedicou seu voto ao chefe de um centro de tortura da ditadura. Muito antes de ser presidente do Brasil, a senhora Rousseff havia sido uma guerrilheira e foi torturada pela ditadura”, sublinhou o artigo. Jair Bolsonaro em matéria do ‘Le Figaro’
Jair Bolsonaro em matéria do ‘Le Figaro’ (Le Figaro/Reprodução)
Um perfil de Bolsonaro — “O Brasil nas garras da tentação autoritária” —  foi o modelo escolhido pelo jornal francês Le Figaro para apresentá-lo a seus leitores como possível presidente do país a partir de 1º de janeiroO texto começa com uma constatação dificilmente questionável: ele “nunca brilhou na caserna nem na Câmara dos Deputados, a não ser por suas provocações e discursos”.
“Seus alvos favoritos sempre foram feministas, homossexuais, negros, indígenas, progressistas, criminosos…”, diz o texto.
“Mas hoje sua franqueza avessa ao politicamente correto, sua defesa da lei e da ordem, sua imagem de homem íntegro seduz um em cada cinco brasileiros, cansados da corrupção política, da violência nas ruas e da interminável crise, com desemprego em massa”, explica.
Comparações a outros líderes foi uma das maneiras encontradas por vários meios para explicar Bolsonaro a seus leitores. O portal News, da Austrália, o chamou de “Donald Trump do Brasil”, em referência ao sempre polêmico presidente dos Estados Unidos. Mas corrigiu-se em seguida.
“Isso não é justo com o senhor Trump”, afirmou. “O político ultraconservador apoia abertamente a tortura. Ele também tem uma visão positiva da brutal ditadura militar que governou o Brasil por mais de duas décadas. Ele tem conseguido manchetes no mundo todo com suas declarações depreciativas sobre negros, gays e mulheres”, completou, para em seguida estampar as principais frases do candidato.O jornal argentino Clarín deu um toque de humor em reportagem de sua correspondente em São Paulo, Eleonora Gosman, publicada na sexta-feira (5). “O que têm em comum o candidato Jair Bolsonaro com Alexandre Magno, o rei da Macedônia no século IV antes de Cristo? Absolutamente nada. A menos, claro, que a comparação seja feita pelo general Antonio Hamilton Mourão, que o acompanha na qualidade de vice na chapa presidencial liderada pelo deputado”, afirma o texto, mencionando frase do militar aposentado.

Jagunço

O jornal português O Público comparou Bolsonaro ao igualmente polêmico Rodrigo Duterte, presidente da Indonésia com viés autoritário. Mas, o título do artigo incorporou uma alusão a um tipo bastante conhecido pelos brasileiros: “Bolsonaro, o jagunço à porta do Planalto”.
“O perigo da chegada do jagunço-salvador-da-pátria à Presidência da República é real. Quando os democratas falham, não só perdem só as eleições — abrem as comportas de represas, muito difíceis de estancar”, advertiu.
 Capa da revista “Libération” estampa o rosto de Jair Bolsonaro
Capa da revista “Libération” estampa o rosto de Jair Bolsonaro (Libération/Reprodução)
Além das seis páginas de reportagem de quinta-feira (4), o Libération publicou artigo de sua correspondente em São Paulo, Chantal Rayes, sobre o maior evento contra a eleição de Bolsonaro: as manifestações femininas de 29 de setembro, sob o lema #EleNão.
“Além de atacar os negros e homossexuais, o candidato da extrema direita multiplica suas agressões contra as mulheres”, diz o artigo. “Seu machismo e misoginia superaram todos os limites”, acentua o jornal La República, do Peru, em artigo de 30 de setembro também sobre as manifestações das mulheres partidárias do #EleNão.

Fascistas saíram do show do Roger Waters para abrir um BO 😂👌👎💣


A passagem de Roger Waters pelo Brasil mal começou e já deu muito o que falar.
O lendário músico britânico do Pink Floyd fez dois shows em São Paulo como parte da turnê “Us + Them” e nas duas apresentações deixou bem claro o que pensa do candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro.
No primeiro show ele colocou o político que está em Brasília há quase 30 anos em uma lista de nomes que considera neofascistas, e na segunda noite brincou com o fato de que muita gente o criticou.
Ele mostrou uma faixa em cima do seu nome sugerindo que havia sido “censurado” mas a retirou e voltou ao mostrar o nome de Jair. Além disso, se no primeiro show mostrou um gigantesco “Ele Não” no telão, no segundo veio com um “Nem Fodendo”.

Reação dos eleitores de Bolsonaro

A gente já te mostrou por aqui sobre como eleitores do candidato do PSL chegaram a customizar uma faixa que mostraram nas arquibancadas do Allianz Parque dizendo “Vá se foder Roger / Toque a música”.
Essa, porém, não foi a única ação de revolta dos caras.

Como é possível ver no vídeo abaixo, um fã das músicas de Waters (e aparentemente do Iron Maiden) grava sua saída indignada do Allianz Parque, reclamando a respeito do posicionamento político de Roger nas ruas.
À medida que o vídeo passa, outras pessoas vão encontrando o cara e concordando com ele, até que um senhor diz que o britânico irá “resistir na cadeia” [fazendo referência à mensagem “RESISTA AO NEOFASCISMO” que aparece no telão do show] e que estava indo para a delegacia registrar um Boletim de Ocorrência contra Roger.
O autor do vídeo concorda e ainda manda um “foda-se a opinião, a gente veio para um show de Rock pra se distrair”.
Vídeo resposta aos fascistas de Brasília👇👊👇👋👋👋👋👋👋

TSE proíbe Bolsonaro de espalhar fake news de “kit gay”!

TSE confirma: Não existe Kit Gay!
Nesta segunda-feira (15/10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de vídeos , com mais de 500 mil visualizações, em que Jair Bolsonaro (PSL) espalhava a mentira sobre o suposto kit gay – que não existe nem nunca existiu. No vídeo, o deputado federal mostra o livro “Aparelho Sexual e Cia” e afirma que o mesmo havia sido distribuído em escolas pelo governo do PT. É mentira. Com essa decisão, o TSE proíbe Bolsonaro de falar em kit gay!
Diz a decisão do TSE: ” Nesse particular aspecto, o próprio Ministério da Educação já registrou, em diferentes oportunidades, que a publicação em questão não integra a base de livros didáticos distribuídos ou recomendados pelo Governo federal. Mais recentemente, ante a permanente polêmica suscitada nas redes sociais, o Ministério, por meio de comunicado publicado em dezembro de 2017, assentou que “as informações equivocadas presentes no vídeo, inclusive, repetem questão que tinha sido esclarecida anos atrás. Em 2013, o Ministério da Educação já havia respondido oficialmente à imprensa que ‘a informação sobre a suposta recomendação é equivocada e que o livro não consta no Programa Nacional do Livro Didático/PNLD e no Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE’”
O documento afirma ainda que “assim, a difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC (…) gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor”.

Sepúlveda Pertence E Juristas Lançam Manifesto Pró-Haddad; Saiba!

Por Portal Click Política Em 15 out, 2018


Grupo de juristas vai lançar nesta segunda-feira 15 um manifesto de apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), que já reúne mais de 1,2 mil assinaturas. 

A manifestação foi organizada pelo grupo “Prerrogativas”. Um dos organizadores, Marco Aurélio de Carvalho, afirma que o apoio é pluripartidário e reúne todos aqueles que veem a disputa como um embate“entre a civilização e a barbárie”.

Entre os nomes que assinaram o manifesto está o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence, que atua na defesa do ex-presidente Lula, advogados como Alberto Zacharias Toron e Pierpaolo Bottini, além de juristas ligados ao PSDB, como Rubens Naves e Belisário dos Santos Júnior.

Para o grupo de juristas, Haddad é o único nome, no segundo turno, 
“capaz de garantir a continuidade do regime democrático e dos direitos que lhe são inerentes, num ambiente de paz, de tolerância e de garantia das liberdades públicas”.

O grupo também está articulando um “observatório da violência”, a fim de denunciar às autoridades os casos de agressões ocorridas em decorrência de divergências de opiniões políticas nesta eleição, praticadas por bolsonaristas. 

Além disso, foi montado um “bunker jurídico” informal para ajudar o PT a combater a disseminação de fake news, informa reportagem do Valor Econômico.

Dia do Professor: Quais são as propostas de Bolsonaro e Haddad para o magistério e para a Educação


https://www.bbc.com/portuguese/45859396
O Brasil está entre os países com pior desempenho em Educação no mundo. Na mais recente edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), em 2015, ficou nas últimas posições em Ciências (63º), Matemática (65º) e em Leitura (59ª) entre os 70 países analisados.
No Dia do Professor, a BBC News Brasil apresenta as propostas dos dois candidatos à Presidência que chegaram ao segundo turno, Fernando Haddad(PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para essa área.
O levantamento foi feito com base nos planos de governo apresentados ao TSE, entrevistas e publicações feitas pelas candidaturas na internet.
Para ver as propostas de ambos em todas as áreas, clique aqui.

O que propõem aos professores?

Ex-ministro da Educação, Fernando Haddad diz em seu programa de governo que quer investir na formação dos educadores e na gestão pedagógica da educação básica.
"Atenção especial será dada à valorização e à formação dos professores e professoras alfabetizadoras", afirma o texto.
O petista fala em fortalecer o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), que permite aos alunos de cursos presenciais com interesse no magistério que se dediquem ao estágio em escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício da profissão na rede pública.
O programa do PT diz que aproximadamente 25% dos professores que atuam na educação básica não têm licenciatura específica para as disciplinas que lecionam. O plano fala que retomará a Rede Universidade do Professor, programa criado para oferecer vagas de nível superior para a formação inicial e continuada de professores da rede pública, para que possam se graduar nas disciplinas que lecionam.
Haddad diz que vai implementar a chamada Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente para candidatos à carreira de professor das redes públicas de educação básica.
Fala ainda em instituir diretrizes que permitam uma maior permanência dos profissionais nas unidades educacionais.
O programa diz que pretende reforçar a Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa que visa ampliar e interiorizar - ou seja, expandir para fora das capitais - a oferta de cursos e programas de educação superior por meio da educação a distância.Em seu programa de governo, Jair Bolsonaro fala em aumentar a qualificação de professores, sem posterior detalhamento entre as propostas.
O candidato defende um modelo de educação "sem doutrinação e sexualização precoce" e baseado nas propostas do Escola Sem Partido.
Diz que falta disciplina no ambiente educacional e que, por isso, "hoje, não raro, professores são agredidos, física ou moralmente, por alunos ou pais dentro das escolas".

Outras propostas para a Educação

Haddad diz que o ensino médio será prioridade do seu governo.
Uma das principais propostas é criar o programa Ensino Médio Federal, que aumentará a atuação do governo federal no ensino médio, que constitucionalmente é de responsabilidade dos Estados.
A ideia é que haja maior integração, aumento de vagas nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e que o governo federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade.
O plano diz querer expandir a educação integral e criar uma bolsa de permanência nas escolas, especialmente para jovens em situação de pobreza. "O governo Haddad ampliará a participação da União no ensino médio, de modo a transformar essas escolas em espaços de investigação e criação cultural e em polos de conhecimento, esporte e lazer, garantindo educação integral", diz o texto do programa de governo.
O ex-ministro da Educação de Lula diz em seu programa de governo que pretende revogar a reforma do ensino médio. Haddad pretende mexer na Base Nacional Comum Curricular "para retirar imposições obscurantistas".
O plano de governo do petista fala em criar um novo padrão de financiamento para que a Educação receba o equivalente a 10% do PIB. Segundo estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) publicado em 2017, os gastos com educação totalizam 4,9% do PIB brasileiro.

O candidato afirma ter intenção de normatizar o uso público dos recursos do Sistema S na oferta de ensino médio.
O objetivo é direcionar 70% dos recursos à ampliação da oferta de ensino médio. Fazem parte do Sistema S o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).
O programa promete a institucionalização Sistema Nacional de Educação, pendente há quatro anos. O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, o colocou como um caminho para a articulação do sistema de ensino nos níveis federal, estadual e municipal, com o objetivo de atingir as metas estipuladas pelo governo.
No que diz respeito a minorias, o plano diz que um eventual governo Haddad "fortalecerá uma perspectiva inclusiva, não-sexista, não-racista e sem discriminação e violência contra LGBTI+ na educação". Diz também que retomará os investimentos na educação do campo, indígena e quilombola. Como contraponto ao Escola Sem Partido, o programa propõe a Escola com Ciência e Cultura.
Diz que quer focar o programa Educação para Jovens e Adultos em alfabetização. Fala, ainda, em introduzir trabalho com linguagens digitais desde o primeiro ano do ensino fundamental. Para combater violência em escolas, será criado o Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas.
O programa do PT diz que o foco será o ensino médio, mas também fala em expandir universidades e institutos federais.
Jair Bolsonaro, por sua vez, afirma que dará ênfase à educação infantil, básica e técnica.
O programa de governo fala em mudar a Base Nacional Comum Curricular, "impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas".
O programa fala que o conteúdo e método de ensino precisam ser mudados. "Mais matemática, ciências e português", diz o texto.
Bolsonaro pretende incluir no currículo escolar as matérias educação moral e cívica (EMC) e organização social e política brasileira (OSPB), disciplinas herdadas da ditadura militar.





O candidato tem ainda intenção de ampliar o número de escolas militares, fechando parcerias com as redes municipal e estadual. A meta é que haja, em dois anos, um colégio militar em cada capital. Tem também o plano de construir o maior colégio militar do país em São Paulo, no Campo de Marte.
https://www.bbc.com/portuguese/45859396


Postagens mais Visitadas