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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Gritos de ‘Ele Não’ embalam show de Roger Waters na Bahia

Do site A Cidade On.O astro do rock britânico Roger Waters levou ao palco da Arena Fonte Nova, em Salvador, 12 crianças em situação de vulnerabilidades social do Projeto Axé para se apresentarem durante The Wall parte 2. Vestidos como presidiários estadunidenses, de macacão laranja, com capuzes pretos na cabeça, as crianças vestiam uma camisa com o escrito “resist”.

Logo em seguida, o público presente no show desta quarta-feira (17), emendou um estrondoso “Ele não” –frase que endossou atos de rua contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).Roger apresentou as crianças do projeto e saiu para um intervalo. “São crianças excelentes, daqui mesmo de Salvador. Vamos fazer um intervalo e voltar com a resistência”, disse.
Durante o intervalo, o telão exibiu a mensagem para resistir a Mark
Zuckerberg. “Resista ao anti-semitismo de Israel”.Ao contrário da polarização demonstrada nos shows anteriores pelo Brasil, Rogers Waters se sentiu em casa para manifestar-se politicamente na Bahia, onde o petista Fernando Haddad ganhou em 411 dos 417 municípios, com 60% dos votos.Se houve manifestações em favor do candidato do PSL, Jair Bolsonaro que foi o mais votado em apenas seis municípios baianos, os gritos foram abafados pela catarse que sintonizava com os ideais do roqueiro britânico, em sua primeira passam pelo Nordeste.
Waters tornou a exibir no telão a frase “ponto de vista censurado”, retribuído pelo público com o coro “ele não”.
Depois de o telão exibir as mensagens Resista a volta da tortura, Resista a forças policiais militarizadas, seguiu-se novamente o coro de “ele não”.Mas um grupo de cerca de cinco pessoas ensaiou rebater com gritos de “mito”, “ele sim”, que foram rapidamente cessados.


Lula: “Eles têm medo que a gente possa voltar e provar que este país pode ser feliz”

17 de outubro de 2018
Em 2017, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, visitando o bairro de Nova Santa Marta, antiga ocupação que foi urbanizada com obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Falando a uma multidão, Lula enumerou uma série de motivos pelos quais os golpistas não querem a volta do PT para governar o país. “Eles têm medo que a gente possa voltar e provar que esse país pode ser feliz, que a autoestima seja recuperada, que volte a ter emprego, que a gente retome a indústria naval. Estão destruindo tudo, entregando o petróleo que é nosso para as empresas multinacionais. Até a Embraer está sendo vendida para a Boeing”.
E os motivos foram sendo expostos um a um:
“Eles não querem que a gente volte porque, durante 12 anos, o salário mínimo aumentou neste país conforme o PIB e a inflação.
Não querem que a gente volte porque, durante 12 anos, todas as categorias organizadas de trabalhadores receberam aumento real de salário.
Não querem que a gente volte porque criamos o Prouni e colocamos o filho do pobre nas universidades.
Colocamos mais jovens na universidade em quatro anos do que eles colocaram a vida inteira, nós aprovamos as cotas para que meninos e meninas negras pudessem entrar na universidade.
Eles não querem que a gente volte porque, pela primeira vez, o filho do pedreiro pode entrar na universidade e virar doutor.
Não querem que a gente volte porque o pobre passou a ter direito de comer filé, ter carro, televisão, celular.
Não querem que o povo aprenda a ter cidadania, a andar de cabeça erguida. A vida inteira eles acharam que pobre gosta de se vestir mal, andar mal”.
Haddad vai recuperar o tempo em que o salário mínimo tinha aumento real, em que o filho de pedreiro virava doutor, em que pobre andava de avião e comia filé.

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