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sábado, 5 de janeiro de 2019

Rede “Você Não Está Só” oferece suporte às vítimas de violência

Secretarias do PT se uniram e criaram uma frente que dará suporte jurídico e social às vítimas de violência. Um telefone para contato foi disponibilizado. Conheça a rede.

 02/01/2019 11h09


O discurso de ódio, contra o “politicamente correto”, eivado de ideias racistas, homofóbicas e misóginas incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro tem gerado aumento da violência no país, principalmente contra mulheres, negros e contra a população LGBT.
As mortes do mestre Moa, Charlione e outros tantos casos de violência são exemplos de como o discurso de ódio da ultra-direita já impacta diretamente a sociedade brasileira. Com o objetivo de enfrentar esse novo período e dar suporte as vítimas de violência, as secretarias do Partido dos Trabalhadores se uniram e criaram a Rede Democrática de Proteção Solidária.
Nomeada de “Você Não Está Só”, as vítimas de violência podem entrar em contato através do telefone(61) 3213-1320 para receberem atendimento e o encaminhamento para o suporte jurídico para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Também serão realizadas campanhas informativas para auxiliar as pessoas que buscam atendimento em suas regiões.

“Você Não Está Só”

A escolha do nome “Você Não Está Só” foi baseada no discurso do ex-candidato à presidência, Fernando Haddad, ao final do segundo turno, e tem como propósito passar a mensagem de apoio a todos e todas que se sentem ameaçados pelas possíveis consequências dos discursos de ódio do presidente eleito.
A Secretária Nacional de Mulheres do PTAnne Karolyne explica a criação da rede. “Ela surgiu por conta dos ataques que a nossa militância estava sofrendo antes, durante e depois da eleição e com esse instrumento esperamos salvar vidas nesse momento de tanta intolerância, ódio e desrespeito, e é também a forma do Partido mostrar que um vai segurar a mão do outro e dizer que a militância não está só”.
A rede de proteção foi aprovada pela Executiva Nacional do PT por unanimidade durante a reunião do Diretório Nacional do Partido em 30 de novembro.
Anne esclarece que, apesar da ideia da rede ser uma iniciativa das Secretarias do PT, eles também possuem como proposta fazer parcerias com outras frentes, redes e organizações que possuem os mesmos objetivos para que possam, juntas, garantir proteção social as manifestações e aos direitos de cada indivíduo .
Para o Secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT, Martvs Chagas, o principal objetivo da criação da rede “Você Não Está Só” é “fazer com que militantes e ativistas sociais de todo o Brasil possam se sentir mais seguros dentro dessa onda de violência política que se acentuou durante o processo eleitoral em que pessoas perderam a vida por suas opções ideológicas”.
Ele atenta também para o fato de que “vivemos em um país democrático, portanto é um país em que se deve valorizar a vida e essa violência não pode ser tolerada”.
Segundo o Secretário Nacional da Juventude do PTRonald Sorriso, “as mortes de Mestre Moa e Charlione, os ataques a espaços LGBTs e as ameaças as feministas nas redes sociais foram motivação para propor conjuntamente, na reunião da executiva nacional, esta rede de proteção solidária. Era preciso pôr em prática o discurso do Professor Fernando Haddad sobre não estarmos sós, para podermos lutar sem medo”.
O Secretário Nacional de Movimentos Populares do PT, Ivan Alex, reafirma que a escolha do nome “Você Não Está Só” não é apenas uma mensagem de apoio, mas sim uma ferramenta de garantia de proteção e segurança para que as pessoas possam viver suas vidas livremente e terem seus direitos assegurados.
A Secretária Nacional LGBT, Janaína Oliveira, garante que a criação desse instrumento de combate a violência é de extrema necessidade para o momento em que o país se encontra. “O importante é que ninguém se sinta só, e que as pessoas saibam que tem outras pessoas ao seu lado nessa grande rede de proteção”.
Coordenada pelas Secretarias Setoriais do PT, ela será estabelecida na Sede Nacional do PT em Brasília. O atendimento a professores que forem ameaçados também está garantido na Rede de Proteção.
“Ninguém solta a mão de ninguém. Não vamos voltar para o armário. Nosso sobrenome é resistência. Lutaremos por nossos direitos”, finalizou Janaína.
Da Redação da Agência PT de Notícias

Não nos dizimem❗❗💥💥💥


Por Eugênio Aragão - Ex min da justiça.

O governo do capitão da reserva Jair Bolsonaro parece ser, aos olhos de nós, pobres mortais, de uma improvisação catastrófica. Digo que “parece ser”, porque é compreensível, dentro de minhas limitações, que um sujeito que conseguiu chegar lá por meio de sofisticadíssimo estratagema de impulsionamento global de mensagens mentirosas, com capacidade de iludir massas, esteja construindo um governo tão barbaramente desqualificado, sem que haja propósito nisso!

Posso estar vendo chifre em cabeça de cavalo. Sempre é bom ficar com um pé atrás, diante da arte do ilusionismo que tomou conta da política brasileira. Nem tudo é o que parece ser. Começo a duvidar até de meus olhos. Apenas as lembranças históricas não costumam falhar…

Hitler e sua malta de odientos fascistas alucinados, ao assaltarem a Polônia em 1939, se propuseram a eliminar uma nação do mapa, começando por dizimar sua inteligência – professores, intelectuais, artistas, escritores, pesquisadores e técnicos qualificados. O que sobrasse dos polacos – “subumanos eslavos”, segundo a novilíngua nazista – deveria se tornar, para o resto dos tempos, um povo submisso de lacaios a serviço da “Herrenrasse” ariana.

O “empreendimento Tannenberg”, como se chamava a operação, foi meticulosamente preparada pelo Amt II da SD (serviço de inteligência da SS), com produção de listas de nomes das pessoas a serem detidas e assassinadas. Restaria, ao final, pelo desejo dos invasores, apenas uma sociedade de terra arrasada, incapaz de se opor a sua germanização.

Os tempos são outros, mas os canalhas se adaptam. Invadir o Brasil para dizimar sua inteligência seria algo anacrônico. Hoje se usa o “softpower” para destruir e submeter. Chamam-no de “guerra híbrida”. Desviam-se as potencialidades e se aproveitam as debilidades estruturais e funcionais de uma sociedade doméstica, faz-se uso de doutrinação subliminar. As redes sociais com sua veiculação impulsiva de bronca se prestam muito bem a isso.

Não é difícil verificar que o beócio do capitão da reserva que ganhou a corrida presidencial não está sozinho no seu projeto, que só é “seu” na sua fantasia e na fantasia de seus filhos oligofrênicos, bem como daquelas pobres criaturas ainda inebriadas com a miragem do “mito”. Quem, no entanto, comanda a operação arrasa-Brasil não mora aqui. Está tão distante quanto os servidores que disseminaram “en masse” mensagens mentirosas na campanha presidencial.

Ocupar os cargos do governo com gente incapaz, vaidosa e despreparada parece ser parte da estratégia de dominação. Trata-se de forma “soft” de matar a “intelligentsia” no aparato estatal. Tacham-se os melhores quadros de “marxistas” e sobram os ingênuos, “useful idiots”, para levar a máquina pública a seu descalabro. Depois, vêm os salvadores do FMI, do Banco Mundial e do Federal Reserve, para cuidar da massa falida, para transformar o Brasil no “Generalgouvernement” americano.

De bobo não tem nada, quem está por detrás desse plano. Bobos somos nós que só olhamos para as aparências, achando que o capitão da reserva manda alguma coisa. Bobos são os que acham que foi a “corrupissaum dos petralhas” a causa dessa indignidade porque nossa nação vai fatalmente passar. Mas o buraco é mais embaixo, como diz a sabedoria popular.

Tome-se como exemplo a escolha do futuro chanceler do Brasil. Um idiota de carteirinha. Um zero à esquerda que conseguiu ser promovido este ano a ministro de primeira classe por um governo à deriva, certamente à base de muito beija-mão, como sói ser na casa de Rio Branco. Beijou mãos podres e golpistas. Produziu um blog de terceira categoria para puxar o saco do capitão e de seus filhos-diádocos, ousando o que nenhum diplomata de raiz ousaria. Depois, fez publicar um texto cheio de asneiras sobre a salvação da “civilização ocidental” por Donald Trump – um texto que faria corar até o mais inestudado aluno de relações internacionais.

Mas a escolha tem sua razão de ser. O aparente besteirol do diplomata lunático tem sistema, como o tiveram mensagens sobre a URSAL ou sobre a suposta defesa da pedofilia pelo candidato adversário do capitão da reserva, serve sobretudo para confundir e transformar a comunicação numa sopinha de letras, longe de qualquer consenso sobre significantes e significados. É com essa guerra semiótica que se desestruturam diálogos essenciais numa sociedade.

O Brasil está alvo de um forte ataque e só não vê quem não quer. Aprofundou-se a fragmentação política de modo a impedir a adoção de qualquer agenda. As eleições, ao invés de estancar a polarização paralisante de pós-2013, a radicalizaram. Não há conversa possível com quem sugere que a embaixada da Alemanha peca por ignorância quando explica que o nazismo foi uma prática da direita política. O discurso da turba ficou tão absurdo que se reduz a um latido. E a latidos se responde com latidos. Uau-uau!

A quem interessa essa destruição do país? A importância estratégica do Brasil pode oferecer muitas respostas, mas o certo é que só não interessa às brasileiras e aos brasileiros. De uma pujante potência periférica vamos nos transformar num parque de diversões das nações centrais. Vão rir muito de nós enquanto surrupiam nossos ativos. E são, para variar, os mais pobres – os “subumanos cucarachos”, na novilíngua trumpista – que pagarão a conta, com extinção das políticas públicas, com o fim de direitos econômicos e sociais e com a degradação dos serviços públicos mais básicos, pois, quem tem dinheiro, se juntará à gargalhada da plateia gringa em Miami, com Bolsonaro, o Bozo, a se apresentar como protagonista do quadro de humor desse triste circo brasileiro.

Eugênio Aragão é ex-ministro da Justiça



Começou a caça às bruxas, eles querem as terras dos Índios, tirou da ousada da Funai e entregou aos cuidados do ministério da agricultura,virou raposa no galinheiro. #lulalivre não tive tanta certeza de sua inocência.


Madeireiros invadem Terra Indígena Arara, no sudoeste do PA, diz Funai



Moradores da região temem que ocorra conflito, já que há tensões entre os indígenas para realizar um protesto na rodovia Transamazônica.
Trecho da Rodovia BR-230, no sudoeste do Pará.

Uma equipe da Coordenadoria Regional da Fundação do Índio informou nesta quinta-feira (3) que acompanha uma situação de invasão de madeireiros na Terra Índigena (TI) Arara, entre Uruará e Medicilândia, no sudoeste do Pará.

De acordo com a Funai, um grupo de madeireiros invadiu a área desde o último dia 30 de dezembro para extrair madeira ilegalmente e ocupar a terra com demarcação de lotes.

A Funai não confirma a possibilidade de confronto entre indígenas da aldeira Laranjal e os invasores, mas monitora o caso.


Moradores da região temem que ocorra conflito, já que há tensões entre os indígenas para realizar um protesto na rodovia BR-230, a Transamazônica, devido a invasão.

Terra indígena

A TI Arara abrange os municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará. A área compreende 274.010 hectares e abriga 298 indígenas. De acordo com a Funai, o local teve os limites homologados pelo Decreto nº399, de 24 de dezembro de 1991.

Serraria foi embargada pelo Ibama por atuação ilegal e madeira apreendida foi encaminhada à Prefeitura de Medicilândia.

Casos de invasão a terras indígenas

Em 2017, uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal e Funai investigou denúncias de invasão na TI Arara e resultou no embargo de uma serraria e na apreensão de aproximadamente 150 metros cúbicos de madeira nos municípios de Uruará e Medicilândia.

Segundo o Ibama, os fiscais identificaram uma tentativa de ocupação às margens da rodovia Transamazônica, a BR-230, entre os quilômetros 120 e 143. Os suspeitos abandonaram o local antes da chegada dos agentes, mas deixaram para trás diversas estacas fincadas com o propósito de demarcar lotes.

Em 2018, grupo de indígenas da etnia Parakanã chegou a bloquear a rodovia BR-230 cobrando a retirada de invasores de das terras Apyterewa em Altamira. Eles denunciaram que as áreas estariam sendo alvo de crimes ambientais.

Na época, indígenas de dez aldeias procuraram a Justiça Federal em Altamira, sudoeste do Pará, para cobrar a retirada de invasores das terras Apyterêua.


https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2019/01/03/madeireiros-invadem-terra-indigena-arara-no-sudoeste-do-pa.ghtml



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