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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

FECHANDO O CERCO: Família Bolsonaro Contratou Agência Para Criar Grupos No Whatsapp, Diz Revista

Jornal GGN – 

A revista Época publicou uma entrevista nesta quarta (24) que revela que a família Bolsonaro criou artificialmente inúmeros grupos no WhatsApp, há mais de 2 anos, para disparar em massa mensagens“politicamente incorretas”,

 trabalhar o repúdio da população à corrupção e aos projetos do PT, e influenciar o eleitorado a compactuar com as ideias de Jair Bolsonaro.

A reportagem conversou com um funcionário da agência que começou produzindo imagens para serem utilizadas na redes sociais. 

Depois, passou a receber pedidos para criar, dividir em nichos e administrar grupos de WhatsApp.

Quando a célula, com mais de 100 pessoas, estava consolidada, a administração era transferida para algum voluntário pró-bolsonaro mais ativo. 

Ou seja: a estrutura montada profissionalmente era fundida com a militância orgânica, graças aos novos apoiadores de Bolsonaro, caracterizando o que especialistas têm chamado de guerra híbrida.

Na semana passada, a Folha de S. Paulo revelou que empresas anti-PT estão comprando pacotes de disparos em massa no WhatsApp às véspera do segundo turno. 

Bolsonaro afirmou que não controla seus “apoiadores voluntários.”

SOLIDARIEDADE AOS ELEITORES DE BOLSONARO - Por Hermes C. Fernandes


SOLIDARIEDADE AOS ELEITORES DE BOLSONARO - Por Hermes C. Fernandes
Quero me solidarizar com os eleitores de Bolsonaro. Refiro-me exclusivamente aos que professam sua fé em Jesus Cristo. Deve ser duro e constrangedor para vocês ter que defender um candidato que diz tantas coisas contrárias ao espírito do evangelho. Imagino a crise de consciência que muitos de vocês enfrentam. Eu digo “muitos” em vez de “todos”, porque sei que nem todos se alinham de fato aos ensinos de Cristo. Alguns se sentem absurdamente à vontade, não apenas para confiar-lhe o voto, mas também para defendê-lo em redes sociais. Alguns se dispõem até a perder amigos e familiares por amor a Bolsonaro. Isso mesmo. Talvez jamais tenham feito isso por amor a Jesus. Mas por alguma razão, Bolsonaro parece reunir todas as qualidades que o fazem merecer sua irrestrita lealdade.
Não se sintam constrangidos. Vocês não estão sós. Ao longo da história, muitos cristãos adotaram postura semelhante, protagonizando ou apoiando discursos e atitudes antagônicas à fé que diziam professar. Vejam, por exemplo, as cruzadas, quando o mundo cristão se levantou contra o mundo muçulmano para retomar o controle de Jerusalém. À época, o Papa conseguiu convencer bons cristãos de que aquilo era o justo a se fazer, mesmo que muito sangue fosse derramado. Muitos pais liberaram seus filhos para lutarem ao lado dos Cruzados. Mais tarde veio a Santa Inquisição que mandou milhares de “hereges” e supostas “bruxas” para a fogueira. Até um reformador protestante aderiu ao espírito da época. Calma. Não precisa soar frio ainda. Como você mesmo pode ver, nosso telhado é de vidro.
Talvez o capítulo mais triste de todos tenha sido o do NAZISMO. Caso não
saiba, foi a igreja evangélica alemã que elegeu Hitler. Ele prometia varrer a corrupção daquele país e combater o comunismo, zelando pelos valores cristãos da família tradicional. Sabe qual era o slogan de sua campanha? Adivinha! “Deutschland über alles”, que é traduzido em português como “Alemanha acima de tudo”. Isso te faz lembrar algo? Resultado: seis milhões de judeus, negros, homossexuais, ciganos e cristãos insurgentes mortos nos campos de concentração ou fuzilados no paredão.
Você não está sozinho. Você apenas engrossa a voz da maioria. A onda “Bolsonaro” te pegou. Logo, se um dia isso lhe for cobrado em juízo, você poderá alegar não ter culpa alguma. Só tem um pequeno probleminha: ao ler este texto, você deixou de ser inocente. Antes não houvesse lido, não é mesmo? Recomendo até que pare por aqui, se não a coisa vai complicar para você.
O mandamento diz: "Não acompanhe a maioria para fazer o mal” (Êxodo 23:2). Portanto, sinto muito em lhe informar, mas esta desculpa não cola mais. O apóstolo Paulo é claro ao nos advertir a não sermos cúmplices das obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11).
Ao votar em um candidato que se opõe às minorias, aos direitos trabalhistas, aos direitos humanos, e ainda faz apologia à tortura e a ditadura, você está se juntando às hordas de cristãos professos que negaram a eficácia do evangelho. Assim como hoje julgamos as gerações de cristãos que apoiaram massacres, perseguições, cruzadas e inquisições, gerações futuras nos julgarão acerca do posicionamento que adotarmos agora. Não está em jogo apenas o resultado de uma eleição, nem os Fake News que têm sido espalhados por lideranças cristãs que só querem estar próximas do poder. O que está em jogo é o futuro do país. Depois não digam que não foram avisados.
#HADDADPRESIDENTE🇧🇷
POR UN PAÍS ARMADO DE LIVROS E CONHECIMENTO

Haddad reúne multidão em São Paulo e projeta virada histórica no domingo

Candidato petista demonstrou otimismo ao conversar com eleitores nesta quarta-feira (24) no Largo da Batata



Brasil de Fato | São Paulo

Cerca de 20 mil pessoas participaram de ato em defesa da democracia / José Eduardo Bernardes
  

  
"A eleição do Bolsonaro que estava 'decidida', hoje é apenas 'provável', amanhã vai ser 'possível', e no domingo ele vai descobrir que perdeu", disse o candidato Fernando Haddad (PT) a cerca de 20 mil apoiadores em ato n
a capital paulista na noite desta quarta-feira (24).
A mobilização aconteceu no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, e contou com a presença de artistas, intelectuais e militantes de movimentos populares. A multidão foi contagiada pela atmosfera de otimismo e reagiu com aplausos a cada discurso em defesa da democracia.
Haddad comentou a entrevista recente em que Bolsonaro afirma que mulheres, negros, gays e nordestinos são "coitados". "Quero dizer que o
'coitado' é ele. E, pelas minhas previsões, ele está a duas entrevistas da derrota. Fala, Bolsonaro, fala o que você pensa, e vai tomar uma surra do povo brasileiro no domingo", previu.
O candidato do PT também minimizou a reação do mercado financeiro às últimas pesquisas. "Toda vez que o candidato do Paulo Guedes cai, a bolsa cai junto. Porque, se eles ganharem, vão vender tudo. E eles sabem que, se nós vencermos, não vamos vender o pré-sal, não vamos vender a Amazônia, não vamos fazer guerra com nenhum país vizinho. Nós somos os promotores da paz e da democracia no continente", afirmou o petista.
Movimentos Populares 
Gilmar Mauro, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), disse que "é hora de ir para a rua e de se vestir de vermelho e de verde e amarelo, para convencer no debate político e virar essa eleição".
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos afirmou ser um momento decisivo para o país e lembrou de pessoas assassinadas pela ditadura militar, como Vladimir Herzog, Carlos Marighella e Rubens Paiva. "Essa lição também nos dá inspiração e coragem de muita gente que lutou, que resistiu e que deu o melhor da sua vida. É o que nos inspira a estar aqui hoje, na luta democrática, e a não se intimidar diante das agressões de um fascistinha", completou.
Artistas 
"É muito importante todos nós estarmos juntos, olhando no olho, respeitando o desespero de irmãos e irmãs que, por vários motivos respeitáveis, estão acreditando em um projeto vazio, autoritário e truculento, que vai levar esse país ao abismo" disse o rapper Emicida.
O ator Ailton Graça ressaltou a necessidade de diálogo. "Tenho certeza que vai ser uma virada através do afeto e do amor. Cabe a cada um de nós continuar semeando amor e esperança no coração de quem está nutrindo ódio. Perguntar se as pessoas preferem que seus filhos tenham um livro ou uma pistola na mão", comparou.
Marias com Haddad 
Maria Conceição Guimarães é copeira e esteve no ato em apoio a Fernando Haddad na capital paulista. "Eu estou aqui porque ele é o único candidato que defende a população de baixa renda e as mulheres", disse.
A educadora Maria dos Anjos também esteve na mobilização e ressaltou as conquistas sociais durante os governo do PT, como programas para moradia e ampliação de vagas nas universidades. "Nós não precisamos de armas: precisamos de educação, de saúde e de moradia", defendeu.
A última pesquisa do Instituto Ibope, divulgada nesta terça-feira (23), mostra que a diferença entre Bolsonaro e Haddad caiu quatro pontos percentuais desde o dia 15 de outubro.
O ato na capital paulista aconteceu no dia seguinte à mobilização nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 70 mil pessoas.
Edição: Daniel Giovanaz

Bolsonaro pode provocar um conflito entre Brasil e Venezuela, diz Haddad


Segundo ele, um dos filhos de Bolsonaro teria dito em vídeo que uma das primeiras providências de um eventual governo do PSL seria derrubar Maduro
Por Maria Clara Pestre, da Reuters


Fernando Haddad: candidato do PT disse que o Brasil está fazendo de conta que não sabe quem é Bolsonaro (Dario Oliveira/Getty Images)

Rio de Janeiro – O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 23, acreditar que “possa ter algum fundamento” a possibilidade de um conflito armado entre Brasil e Venezuela, caso seu adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), seja eleito presidente no próximo domingo.

“Eu recebi um vídeo de um discurso, que precisa ser checado, mas supostamente do filho do Bolsonaro… dizendo que uma das primeiras providências seria derrubar o governo Maduro”, disse Haddad em entrevista coletiva no Rio de Janeiro ao ser questionado sobre a possibilidade de um conflito armado entre os dois países, sem especificar qual filho do presidenciável do PSL estaria no vídeo citado.

“Eu não sei se esse vídeo, ele teria sido em um discurso na avenida Paulista em que ele teria dito isso. Pela hostilidade que ele manifesta, com relação a esse vizinho em particular, quero crer que possa ter algum fundamento, lembrando que o Brasil está há 140 anos sem conflito com seus vizinhos”, acrescentou o petista. “Agora, a ideia também de colocar uma base militar americana no Brasil também é fonte de preocupação porque nós não temos essa tradição. O Bolsonaro, e isso eu ouvi, declarou que a Base de Alcântara seria cedida para os americanos. Então há preocupações, pode haver uma escalada armamentista na região.”

Bolsonaro tem repetido na campanha eleitoral que o Brasil pode se transformar em uma Venezuela – que vive uma grave crise político-econômica e humanitária – se o petista ganhar a eleição. Na entrevista, Haddad disse que o Brasil está fazendo de conta que não sabe quem é Bolsonaro, mas que todos sabem.

Carta de Lula sobre o segundo turno das eleições


24 de outubro de 2018
“Meus amigos e minhas amigas,
Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.
Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.
Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.
Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir.
Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobrás e no país teria sido inventada por nós.
Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.
Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo.
O que assistimos desde então foi escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?
Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?
Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias?
Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobrás numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás.
Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram.
Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão?
Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia.
Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público?
Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.
Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito.
Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história.
Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações”.
Luiz Inácio Lula da Silva


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