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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O que o professor Fernando Haddad já fez pela educação no Brasil como ministro e prefeito


Nem todo mundo sabe, mas além de advogado e político, o presidenciável Fernando Haddad é bacharel em direito, mestre em economia, doutor em filosofia e professor. Não foi a toa sua indicação para comandar o Ministério da Educação do Brasil entre 2005 e 2011.
Saiba alguns de seus feitos na área da educação, como por exemplo, ter sido o ministro da educação que mais construiu Universidades na história do Brasil. Foram 18 novas universidades federais, 173 campus universitários e 360 institutos federais, dando acesso ao nível superior de ensino a uma parcela da população que antes nem sonhava em conseguir diploma, seja nas Universidades Federais ou através de programas como o ProUni.
ProUniHaddad assumiu o MEC em 2005 e foi responsável pela implementação do Prouni, o Programa Universidade para Todos, que concede bolsas de estudos a alunos de baixa renda ou egressos do sistema público em instituições privadas de ensino.
De 2005 até 2014, o número estimado de beneficiados foi de 1,5 milhão de estudantes, que conseguiram acesso ao ensino superior graças a medida implementada pelo então ministro.

Para participar do ProUni é pedido que o alino tenha aprovação em pelo menos 75% das disciplinas do semestre e tenha atingido ao menso 450 pontos no Enem.
Vagas em crechesEnquanto prefeito de São Paulo, Haddad abriu 91 mil novas vagas na educação infantil para crianças de 0 a 3 anos, desde 2013, em mais de 400 creches. Com a ação, a fila de espera – um problema crônico na cidade há muitos governos – se tornou a menor da história. Em junho de 2012, por exemplo, a fila era de cerca de 145 mil crianças. Em 2016, esse número teve uma queda de cerca de 40%.
Fortalecimento do FIESCriado em 1999, durante a era FHC, o FIES passou a ter um novo formato em 2010, quando Haddad era ministro da educação. Sob seu comando, foram reduzidos os juros do financiamento para 3,4% ao ano e o prazo de carência foi estendido para 18 meses, contados a partir da conclusão do curso. Após a implantação das mudanças, foram firmados mais de 1,16 milhão de contratos pelo Fies, até 2014.
IDEBEm 2007, Haddad criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) , para avaliar a qualidade do ensino nas escolas públicas e, assim, desenvolver ações para superar os principais desafios encontrados.
Universidades FederaisAs universidades públicas e institutos federais, antes basicamente centralizados nas capitais dos estados, foram levados para todo o interior do país. Foram criadas 18 novas universidades federais e 173 campus universitários, praticamente duplicando o número de alunos entre 2003 a 2014: de 505 mil para 932 mil.
Os institutos federais também tiveram uma grande expansão durante o ministério da educação de Haddad: foram implantados mais de 360 unidades por todo o país.
Escolas TécnicasEntre 2003 e 2016, o Ministério da Educação concretizou a construção de mais de 500 novas unidades referentes ao plano de expansão da educação profissional, totalizando 644 campi em funcionamento.
São 38 Institutos Federais presentes em todos estados, oferecendo cursos de qualificação, ensino médio integrado, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas.
E como presidenciável em 2018, o que Haddad promete para a área da educação segundo seu plano de governo, caso eleito?
O programa de Haddad promete tratar a educação como uma prioridade estratégica a partir de cinco diretrizes: forte atuação na formação de professores, reformulação do ensino médio e na expansão da educação integral; concretização das metas do Plano Nacional de Educação; institucionalização do Sistema Nacional de Educação, com instâncias de negociação interfederativa; investimento de 10% do PIB na educação; e fortalecimento da gestão democrática.
Haddad propõe que o governo federal assuma a responsabilidade por escolas de baixo rendimento, e situadas em regiões de alta vulnerabilidade, por meio de um convênio com Estados e municípios.
Na educação infantil, o candidato promete ampliar vagas em creches e fortalecer políticas voltadas para pré-escola. No ensino fundamental, propõe a implantação de uma política nacional de alfabetização em colaboração com Estados e municípios e valorização de professores alfabetizadores. A meta é que até os 8 anos de idade todas as crianças tenham habilidades básicas de leitura, escrita e matemática.
O plano identifica a necessidade de garantir que os professores tenham licenciatura específica para as disciplinas que lecionam e promete assegurar que docentes concursados tenham acesso direto às vagas disponíveis e ociosas em universidades federais. Haddad ainda promete garantir o piso salarial nacional e implementar uma prova nacional para ingresso na carreira docente.
As propostas também incluem a revogação da reforma do ensino médio; reformulação curricular; o direcionamento de 70% dos recursos destinados à gratuidade, provenientes das Contribuições Sociais arrecadadas pela União para manutenção do Sesi, Senai, Sesc, Senac e Senar, para a ampliação da oferta de ensino médio; ampliação e interiorização dos campi de institutos federais.

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