Nesta sexta-feira (27), a cidade de Caetés, no Pernambuco, sediou o ato inaugural da Caravana Semiárido contra a Fome, iniciativa conjunta de Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Via Campesina e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) que percorrerá cerca de 4 mil quilômetros denunciando a volta da fome no país e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a organização, 5 mil pessoas participaram do ato. Cristina Nascimento, da coordenação da ASA, lembrou que a Caravana só está acontecendo porque os diversos movimentos e organizações do campo se uniram. “a unidade desse momento é resistência”, afirma.
Vera Lúcia de Brito é agricultora e integrante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) do estado de Alagoas. Ela é uma das 100 pessoas que seguem na Caravana que vai passar por Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Brasília. “Sou camponesa e nós estamos lutando para que políticas públicas que melhoram nossa vida no campo voltem, essas políticas é que ajudaram no combate à fome”.
Edinaldo Souza é um jovem agricultor do município de Quixeramobim. Ele também segue na Caravana. “Nasci no sertão cearense, sou agricultor, filho de assentados do primeiro assentamento conquistado com a luta do povo no Ceará, o assentamento 25 de Maio e nessa caravana vou representando a juventude da classe trabalhadora que não quer a volta da fome”.
“Lula está preso e não está, porque seu projeto está nas ruas e sendo representado pelo povo brasileiro”, afirmou Jaime Amorim, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ele também lembrou que a Caravana leva um recado para Lula, “o povo do nordeste não se rendeu, Lula será novamente eleito presidente para revogar as reformar. Nós vamos dar a Lula a maior vitória eleitoral que ele já teve no Nordeste”.
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