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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Facebook exclui páginas ligadas ao MBL que propagavam fake news

O objetivo da ação é combater a propagação de notícias falsas durante as eleições deste ano



Uma das páginas que saíram do ar tinha o nome de "Jornalivre", e tinha 128 mil seguidores. De acordo com postagens identificadas pela reportagem, os integrantes do MBL não escondiam que essa página era ligada ao grupo. 

Nas publicações, a página "Jornalivre" atacava políticos e personalidades e usava manchetes e textos sensacionalistas e com uma grande quantidade de adjetivos para convencer os internautas das afirmações que fazia. 

Os alvos preferidos das notícias falsas eram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), e a vereadora carioca Marielle Franco (Psol), assassinada a tiros no Rio de Janeiro.

"Esquerdistas calhordas"

Uma das postagens afirmava que pessoas que se passavam por indígenas criticaram o uso de fantasias de índio no carnaval deste ano. "Índia de verdade faz vídeo defendendo uso de fantasias de carnaval e dá nos dedos de esquerdistas calhordas", dizia o título de uma publicação.

Para dar aparente compromisso com a verdade, os moderadores incluíam artigos e reportagens de veículos de imprensa que traziam opiniões ou informações que interessavam o grupo. 

Quebra de contrato


Em nota publicada no Facebook, o MBL disse que "o Facebook está excluindo páginas de direita" e informou que criou um grupo em outra rede social para abrigar os seguidores. A ação do Facebook fez com que o grupo perdesse pelo menos 500 mil seguidores.

O líder do MBL e pré-candidato a deputado federal pelo DEM, Kim Kataguiri, admitiu que apenas uma das páginas retiradas do ar pelo Facebook nesta quarta-feira, Brasil 200, é ligada ao MBL. Ele negou as acusações de fake news e disse que vai entrar na Justiça.

A página Movimento Brasil 200 é do empresário Flávio Rocha, que desistiu de concorrer à Presidência na semana passada. Ele era apoiado pelo MBL na disputa pelo Planalto.

"Tinha uma que era, sim, ligada à gente, que é a Brasil 200. Mas a do Diário Nacional e do Jornal Livre não, são parceiros nossos", disse Kim, após participar na plateia do Fórum Reconstrução Brasil, promovido pelo grupo Estado.

"São infundadas as acusações", completou. O jovem, que participou das manifestações pró impeachment, disse ainda que o grupo vai entrar na Justiça contra a ação.


Segundo Kim, perfis de membros do MBL que não administravam a página Brasil 200 também foram tiradas do ar. Ele alega ainda que o Facebook não avisou que tiraria as páginas do ar por alegação de fake news."Quebra contratual a partir do momento que promete tratar os usuários de maneira isonômica. Tem uma violação de direito privado patente", completou. (Com Agência Estado).

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