"Acabei de me encontrar com o ministro de Relações Exteriores do Brasil Araujo na Casa Branca. Discutimos o apoio mútuo ao Presidente Interino da Venezuela Guaidó, incluindo a logística para fornecer assistência humanitária ao povo venezuelano. A aliança Estados Unidos-Brasil está mais forte do que nunca", escreveu John Bolton, assessor especial de Donald Trump, para quem Jair Bolsonaro bateu continência. O encontro faz parte dos preparativos para a guerra, porque se a Venezuela se negar a receber 'ajuda humanitária', os Estados Unidos estarão prontos para atacar o país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo.
O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, se encontrou nesta terça-feira em Washington com o assessor de segurança John Bolton, em um encontro exaltado por um dos principais conselheiros do presidente estadunidense Donald Trump.
Segundo uma manifestação de Bolton no Twitter, a reunião realizada na Casa Branca tratou da situação na Venezuela.
"Acabei de me encontrar com o ministro de Relações Exteriores do Brasil Araujo na Casa Branca. Discutimos o apoio mútuo ao Presidente Interino da Venezuela Guaidó, incluindo a logística para fornecer assistência humanitária ao povo venezuelano. A aliança Estados Unidos-Brasil está mais forte do que nunca", escreveu Bolton.
Mais cedo, Araújo indicou que o governo de Nicolás Maduro na Venezuela está perto do fim, sem dar maiores detalhes.
O encontro de Araújo com Bolton integra uma agenda oficial do chanceler brasileiro nos EUA. De acordo com informações do jornal O Globo, um dos motivos da viagem dele é preparar o encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump, ainda este ano.
Na segunda-feira, Araújo esteve em Ottawa para a reunião do Grupo de Lima, que discutiu a situação na Venezuela, e de lá ele teria ido diretamente para Washington.
Além de Bolton, Araújo ainda se encontrou com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e iria se reunir com acadêmicos e membros do Congresso norte-americano, tanto republicanos quanto democratas.
A expectativa é que Bolsonaro visite os EUA em março, com a expectativa pelo anúncio de acordos comerciais e, sobretudo, a possível definição do uso da base de Alcântara, no Maranhão, para o lançamento de satélites estadunidenses, segundo informou O Globo.
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