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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Dono da Havan coage funcionários a votar em Bolsonaro


por Redação — publicado 01/10/2018 11h17, última modificação 01/10/2018 13h52
Em vídeo, o empresário Luciano Hang, entusiasta da candidatura do deputado, ameaça não "abrir mais as lojas" se a esquerda ganhar as eleições
Um dos empresários mais engajados na campanha a favor de Jair Bolsonaro, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, publicou um vídeo no qual ameaça os funcionários que não votarem em seu candidato preferido.
Hang afirma que faz  pesquisas em suas lojas para saber em quem os trabalhadores pretendem votar.  Segundo o empresário, “vamos virar uma Venezuela se a esquerda ganhar” e promete repensar “o planejamento” da rede nos próximos anos.
“Talvez a Havan não vai abrir mais lojas (sic). E aí se eu não abrir mais lojas ou se nós voltarmos para trás? Você está preparado para sair da Havan? Você está preparado para ganhar a conta da Havan? Você que sonha em ser líder, gerente, e crescer com a Havan, você já imaginou que tudo isso pode acabar no dia 7 de outubro?”
O empresário cita números de sua pesquisa interna. De acordo com o levantamento, 30% dos “colaboradores” da Havan pretendem votar branco ou nulo.  “Depois não adianta reclamar. Se você não for votar, se você anular seu voto, se você votar em branco e depois do dia 7 nosso país lamentavelmente ganha a esquerda e nós vamos virar uma Venezuela (sic). Vou dizer para vocês, até eu vou jogar a toalha”.
Hang também tem comprado espaço publicitário em canais de tevê de Santa Catarina, sede da rede, para fazer campanha a favor de Bolsonaro. Na publicidade, funcionários da Havan são obrigados a fazer figuração enquanto o patrão alerta para os “riscos de comunismo” no Brasil.



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