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sábado, 13 de outubro de 2018

¨Extrema direita Gringa sabotando a Democracia para ajudar Bolsonaro”, diz pesquisadora de Harvard ASSISTA AO VÍDEO

Meme do Bolsonaro com inscrição em inglês postado no site extremista Daily Stormer (Foto: reprodução/Daily Stormer)

De acordo com Claire Wardle, militantes de direita querem influenciar no pleito brasileiro como tentaram na França


Enviado especial a São Paulo – A pesquisadora da Universidade Harvard Claire Wardle trouxe um alerta para a propagação de fake news – notícias falsas – produzidas por extremistas norte-americanos com o objetivo influenciar as eleições presidenciais brasileiras de 2018.
Segundo a pesquisadora, que também dirige o First Draft, centro de estudos jornalísticos ligado ao Shorenstein Center, da  mesma Universidade, o movimento repete expediente supostamente usado nas eleições francesas de 2017. Na época, esses grupos teriam tentado influenciar nas eleições francesas a favor da candidata Marine Le Pen – igualmente posicionada na extrema direita. 
Como evidência desse suposto auxílio de grupos extremistas à candidatura de Bolsonaro, Claire citou uma publicação recente do site de extrema direita Daily Stormer, que leva o seguinte título: Brazil: White Far Right Meme Master Leading Presidential Polls (Brasil: Mestre de Memes Branco da Extrema Direita Lidera Pesquisas Presidenciais). 
Na publicação há memes com Bolsonaro, criados e ornados com frases em inglês – destoando do que se esperaria de uma publicação brasileira. A publicação termina com a frase “Make Brazil White Again”, ou “Faça o Brasil branco novamente”, em apoio ao pré-candidato do PSL. 
Claire lembrou que, durante a eleição de Emmanuel Macron na França de 2017, grupos de extrema direita norte-americana usavam memes com traduções precárias do inglês para o francês, com o objetivo de dar suporte à campanha de Marine Le Pen. Nesse caso, a tentativa falhou, já que Macron se elegeu. 
“Depois de criar esses memes, essas pessoas marcavam ações conjuntas e coordenadas nas redes sociais para espalhar notícias falsas e memes contra Macron, ganhando destaque nessas redes”, disse. 
Origem 
De acordo com a pesquisadora de Harvard Claire, os produtores de informações distorcidas têm motivações distintas. Entre elas há questões políticas, ingerência em outros países, questões sociológicas e também psicológicas. 
“Parte da razão das fake news é financeira. Há pessoas ganhando dinheiro com esse expediente. Parte é politica e parte é para mudar os rumos de países”, destacou. 
“Mas muito também é psicológico. Garotos nos seus quartos tentando causar problemas. Parte também é sociológico. As pessoas vão se conectar com pessoas que são como elas”, concluiu. 

https://olivre.com.br/ha-evidencias-que-a-extrema-direita-americana-esta-fazendo-fake-news-para-ajudar-bolsonaro-diz-pesquisadora-de-harvard/

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